O livro reproduz o diário de Carolina de Jesus, em que ela narra o seu dia a dia na comunidade pobre da cidade de São Paulo, a favela Canindé. Em seu relato, ela descreve a dor, o sofrimento, a fome e as angústias dos favelados e mudanças pelas quais passavam as favelas neste momento. Onde perdem seu caracter de moradia gratuita a propriedade privada para renda, administradas pelos nordestinos recém chegados a São Paulo. Seu texto é considerado um dos marcos da escrita feminina no Brasil.
Dessa forma, Carolina de Jesus utiliza de uma linguagem objetiva e marcada pela oralidade, retratando assim sua realidade, uma vez que faz parte do seu cotidiano e nele está inserida.
O diário descreve as vivências da autora no período de 1955 a 1960.
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